5 tendências para o mercado de milhas em 2017

Ano novo, vida nova e novos comportamentos. O próximo ano vem com tudo para ser um ano de mudanças em todos os campos. Semelhantemente, o mesmo é esperado para o mercado de milhas em 2017. Novas tendências estão vindo para modificar o setor e alterar o modo de trabalho.

Pensando nisso, listamos 5 tendências para o mercado de milhas em 2017 para não deixar sua empresa para trás.

Tendências para o mercado de milhas em 2017

1)Redução na busca por passagens

A crise já não é novidade de 2017. Quase todos os brasileiros tiveram que economizar nos últimos anos e o cinto continua apertando atualmente. Não existe uma previsão correta de quando tudo irá se tranquilizar novamente. Mas uma coisa é certa: as buscas por passagens diminuiu e cairá um pouco mais antes de voltar a estabilizar.

Com efeito, as companhias aéreas não conseguem lotar seus voos e a consequência é a diminuição da oferta e a facilitação de troca de pontos. A Smiles é um dos exemplos dessa nova mudança. Está mais fácil trocar passagens aéreas pelos pontos do programa, já que os valores não conseguem atender todo o público.

2)Estabilização ou queda do dólar é outra aposta para o mercado de milhas em 2017

Contudo, não só de notícias negativas abrimos 2017. De acordo com alguns analistas há espaço para que as empresas se mantenham otimistas. Segundo Evandro Buccini, um dos melhores cotadores da moeda americana de acordo com o Banco Central, o dólar se manterá estável durante esse ano, podendo até mesmo cair.

O que isso pode influenciar no mercado de milhas? É simples: as milhas aéreas são avaliadas em dólar, o que significa uma maior disponibilidade de milhas para se comprar no mercado. Por consequência, haverá um efeito cascata. Assim, será mais fácil realizar transações de compra e venda dos pontos de programa de fidelidade e aumentar o alcance do mercado.

3)Investimentos de marketing migrando para a web

Século XXI e Internet são como almas gêmeas: nasceram um para o outro. A tendência, não só de 2017, mas sim dos próximos anos – é que cada vez mais pessoas se conectem a rede mundial de computadores e, por consequência, as empresas migrem para a web em busca dos seus clientes.

Para falar na mesma língua do mundo virtual, o marketing na web se torna não só um diferencial, mas também algo essencial. Os computadores não se desligam e os usuários também não. É preciso buscar o que esse público quer: agilidade, segurança, alcance e interatividade, tudo que a internet proporciona a eles – e tudo que as empresas precisam proporcionar. Estar em 2017 é estar na web, conectado às últimas notícias e atento as exigências dessa nova população, quebrando as barreiras de distância e estando ao lado deles.

4)Aumento da concorrência no mercado de milhas em 2017

Em um mercado com cada vez mais possibilidades, mais empresas acabam adentrando o meio e disputam os clientes dos programas de fidelidade braçada por braçada, ameaçando os grandes já existentes.

Exemplo disso é o lançamento do Livelo, programa que une Banco do Brasil e Bradesco para somar clientes e se fortalecer no sistema de troca de pontos. Assim, em sua estreia, a Livelo já iniciou com 10 milhões de usuários cadastrados.

Ou seja, para o usuário, quanto mais concorrência, melhor. Para o mercado de milhas, também. Com novos programas de fidelidade, a chance de consumidores obterem mais milhas de forma mais fácil aumenta. Mais milhas no mercado, maior fluxo para a compra e venda.

5)Compra de milhas e vendas de passagens na mesma plataforma

Unir pessoas que desejam vender milhas com outras que desejam viajar “apagam” a imagem da empresa por trás da operação e transmite a ideia de um troca entre dois colegas.

É esse o modelo realizado adotado pela MaxMilhas, que deixa na mesma plataforma a venda de milhas e a compra de passagens. Atendendo as duas frentes principais do mercado de milhas, a empresa aproxima o cliente e cria uma relação pessoal, firmando uma confiança entre o usuário da empresa e o negócio.

O ano de 2017 vem forte para mudar o mercado de milhas, exigindo muito mais das empresas que já existem e as novas que estão por vir.

Ficar para trás não é uma opção: é preciso estar atento as dicas, aberto a mudança e sempre ligado no que o público pede.

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